Vale a pena vender o excedente da energia solar à rede?

LEFE | Blog

2025-07-14

Categoria

Dicas

A produção de energia solar em casa está cada vez mais acessível, mas há uma dúvida que muitos clientes colocam logo após a instalação dos painéis fotovoltaicos:

“E se eu produzir mais energia do que consumo? Posso vender o excedente?”

A resposta é sim. Este é um dos grandes atrativos da energia solar: além de consumir a sua própria eletricidade, pode ainda receber uma compensação pelo excedente injetado na rede elétrica. Mas será que compensa? Como funciona este processo? O que precisa de saber antes de decidir?

Neste artigo, explicamos tudo de forma simples e prática.

 

O que é o autoconsumo com injeção na rede?

O autoconsumo com injeção na rede é um modelo em que a energia produzida pelos seus painéis solares é utilizada primeiro para o seu consumo próprio. Aquilo que não consome é enviado para a rede pública.

Por exemplo, se o seu sistema fotovoltaico produzir 10 kWh num determinado dia e só consumir 7 kWh, os 3 kWh que não consumir são injetados na rede.

Para poder vender esse excedente (ou, mais precisamente, receber uma compensação por ele) é necessário celebrar um contrato com um comercializador, que definirá os termos da sua compensação pela energia que está a enviar para a rede. Este modelo é legal e regulado em Portugal, e tem cada vez mais adesão.

 

Como funciona o processo?

Para vender ou ser compensado pela energia excedente, precisa de cumprir alguns passos:

1. Ter o sistema de autoconsumo registado

O seu sistema fotovoltaico deve estar legalizado como UPP ou UPAC (Unidade de Produção para Autoconsumo) no portal da DGEG.

2. Instalar um contador bidirecional

Este equipamento regista tanto a energia que consome da rede como a energia que injeta nela.

3. Celebrar um contrato com um comercializador

Existem várias empresas certificadas para comprar o seu excedente. O ideal é fazer uma pesquisa no mercado e decidir qual é a empresa que melhor atende as suas necessidades.

 

Quanto se ganha com a energia excedente?

Depende. O valor que recebe pela energia injetada na rede varia consoante o contrato celebrado com o comercializador, que define o preço a pagar por cada kWh vendido.

O valor pago pela energia excedente é sempre inferior ao preço da energia que consome da rede. Ou seja, compensa mais consumir a sua própria energia do que vendê-la, mas vender o excedente continua a ser uma forma de recuperar parte do investimento realizado.

 

Então, vale a pena vender o excedente?

Na nossa opinião, sim! É uma excelente forma de encurtar o tempo de retorno do investimento feito na instalação dos seus painéis solares e de evitar o desperdício da energia produzida em dias de menor consumo.

Mesmo assim, o principal benefício de uma instalação fotovoltaica continua a ser o autoconsumo, ou seja, consumir a energia que produz.

 

Entre baterias e vender energia à rede, qual escolher?

Sabemos que o investimento inicial em baterias pode ser elevado, o que deixa muitas pessoas reticentes.

Uma solução híbrida (bateria + injeção na rede) costuma ser a mais equilibrada para grande parte dos casos. Assim, consegue armazenar energia para autoconsumo quando precisa e vender o excedente quando as baterias estão cheias. Aconselhamos sempre a análise de um técnico especializado para perceber qual é a melhor opção no seu caso em específico.

 

Na LEFE, analisamos cada caso ao detalhe para garantir que obtém o melhor rendimento possível do seu sistema fotovoltaico.

Se está a considerar instalar painéis solares ou otimizar o seu sistema atual, fale connosco. Podemos ajudar a tomar a melhor decisão, com total transparência.

📩 Peça a sua avaliação gratuita aqui — ou fale connosco através do e-mail geral@lefe.pt ou do número +351 253 063 965 (chamada para rede fixa nacional).

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